O Brasil aparece em 96º lugar no IPC com 38 (trinta e oito pontos). Se comparado ao índice de 2019, o Brasil sobe na escala dois degraus, se aproximando dos países altamente corruptos. Isso certamente é um reflexo da percepção da população ao arrefecimento do combate à corrupção, aliada a constantes anulações de julgamentos de corrupção e condenações a penas brandas, gerando efeitos negativos mundialmente conhecidos.
Este índice é composto por 13 (treze) fontes distintas, elaboradas por instituições como o Banco Mundial e o Fórum Econômico Mundial e atribui notas de 0 (zero) para os países percebidos como altamente corruptos a 100 (cem) para os países percebidos como muito íntegros.
Outrossim, o índice de 2021 indica que a pontuação média é de 43/100, e que 2/3 dos países tiveram pontuação abaixo de 50/100. Portanto, mais de dois terços dos países (68%) tiveram uma pontuação inferior a 50 e a média global parou em 43 pontos. Desde 2012, 25 países tiveram uma melhoria significativa em suas pontuações, mas 23 outros países tiveram uma piora considerável no mesmo período.
Entre os países que melhoraram estão:
Entre os países que pioraram estão:
Os demais mantiveram-se estagnados.
O índice de percepção da corrupção (IPC) é um indicador que mede a percepção de corrupção em 180 (cento e oitenta) países e é produzido pela Transparência Internacional desde 1995 e tem alcançado cada vez mais relevância, sendo utilizado pelo setor púbico e privado para avaliar quais os riscos envolvidos e planejar ações em suas decisões de investimento.
Fonte: Transparência Internacional
